Já não ia lá há muitos, muitos anos.
Tal como o Pavilhão Chinês e o Fox-Trot, o Procópio fazia parte integrante da vida nocturna do meu grupo dos tempos de Faculdade e dos estágios que se lhe seguiram.
Na 6ªf, quando a S. sugeriu que fossemos lá tomar um copo depois do jantar dos 30 anos dela, pensei que ia regressar ao passado. E fui.
Estava lá tudo. As mesmas mesas, sofás, candeeiros e bric-a-brac.
Estavam lá todos. Com camisas vermelhas, rugas, copo na mão, cigarro na boca e o mesmo ar blasé de sempre.
Congelados no tempo.
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