quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Já tive fins de ano melhores

Cansada, triste, desiludida, desanimada, desesperançada.

Durante o dia ainda consigo ter momentos de alegria e boa disposição, mas quando chego a casa não dá mais.

Tenho de sair disto. Mas não está a ser fácil

sábado, 10 de dezembro de 2011

Percebes que os anos já pesam quando...(3)

Vais ao cinema e, sem te perguntarem nada, te vendem um bilhete sénior quando o número de anos que te faltam para os 65 ainda tem dois digitos!

("para o Gato das Botas?!"
 "sim, para o Gato das Botas, em 3D"
"precisa dos óculos"
"já tenho, obrigada"
"já tem?!"
Empregado mais imbecil!
Mas o desconto no bilhete ainda valeu a pena...)

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Quem é que costuma estar sempre on call?

Não me parece normal que chegue às 17h45 um "convite" para os peritos/consultores estarem presentes numa reunião com directores gerais, secretários de estado e ministro a ter lugar amanhã às 10h!

Será que não percebem como é que funcionam os serviços que tutelam??? Pensam que é possivel alterar todo serviço com este tempo de aviso? Será que não percebem que estes peritos/consultores trabalham mesmo e não andam a esfregar o rabo pelas paredes? E que têm muito mais que fazer que estar permanentemente online, a ler mails?

Foi ver a quantidade de respostas a dizer que agradeciam muito o convite, mas não obrigado.

A ver se aprendem.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Perfect Cole, Perfect Frank

Lixada da cabeça, a caminho de uma reunião que terminou depois das nove da noite.

A Smooth FM salvou-me com esta.

Impossível resistir ao swing perfeito. It gets under your skin!

sábado, 19 de novembro de 2011

Para animar um dia cinzento

Hoje levei o tempo a vegetar, em casa, sem saír nem para um café (obrigada, Nespresso).

Deve ser do tempo, mais próprio para estar esticada no sofá, com uma manta e um bom livro.

E o que escolhi, "I remember nothing", teve ainda o bonus de me fazer rir, tipo LOL.

Para animar um dia cinzento este livro e o mais antigo, "I feel bad about may neck", são absolutamente perfeitos.

Ou, em alternativa, ver pela enésima vez, "When Harry met Sally..." ou "Sleepless in Seatle". A Nora sabe o que faz.




"I used to think my problem was that my disk was full;
now I'm forced to conclude that the opposite is true:
it's becoming empty"

Nora Ephron

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Tarde de relax

Quando o SMS da R me desafiou para almoçar no Chiado e desanuviar um bocado, achei que este seria o sítio ideal.

Descobri-o há uns tempos quando, numa tarde de passeio solitário, parei para um chá com scones. Hoje adorei o buffet vegetariano, com uma feijoada de soja muito saborosa, que soube ainda melhor na calmaria do pequeno terraço.

Do nosso grupo de trabalho a R é, apesar da diferença de idades, aquela com quem mais me identifico. Trabalhadora incansável, tecnicamente excelente, sempre disponível, calma, culta, com um humor muito similar ao meu. Costumo chamar-lhe a nossa formiguinha zen.

Por isso estou  tão lixada com a hipótese de a vir a perder. Se for verdade que houve influências inesperadas a pesar na decisão da administração vou ter que repensar as atitudes com alguns elementos do nosso grupo.

O almoço, o window-shopping no Chiado e o gelado na Santini foi mesmo o que estávamos a precisar. E nem a chuva estragou a nossa disposição.

Vamos esperar com calma.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

domingo, 13 de novembro de 2011

Percebes que os anos já pesam quando...

...não te esqueces de levar na bagagem um par de óculos sobresselente...

99%






Lá, como cá...

Chicago, Chicago

Os dias passados em Chicago souberam mesmo bem, apesar do trabalho e do tempo chuvoso.

Pelo menos deu para esquecer por uns tempos as chatices e merdices que tenho de aturar por estes dias em que, à pala da crise, da troika e de sei lá que mais, se cometem (continuam a cometer, melhor dizendo) as maiores sacanices e se tratam (algumas) pessoas como lixo.

Em Chicago trabalhei



mas ouve tempo para lazer e cultura









(os museus já se renderam às fotos com telemóveis)


para shopping e, principalmente, muito window-shopping








para boa comida






 E, o mais importante, para gargalhadas com amigos.

Enfim, quality time.

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Zorba, o Grego


A dança de Zorba, o Grego era um número muito apreciado lá em casa quando eu era menina e moça.

Eu e o meu primo fazíamos desta dança um número de família. Considerando que não tínhamos idade para ir ver o filme ao cinema não me consigo lembrar como aprendemos. Mas pronto, lá fazíamos o nosso número.

Até ao dia em que, numa reunião familiar, fomos instados a fazer a gracinha mais uma vez e o meu primo, sabe-se lá porquê, resolveu não colaborar. Lá estava eu a dar os saltinhos e a levar o joelhito ao chão e ele nada, apesar da insistência cada vez maior do pai para se começar a mexer.

Não se mexeu e, num acesso que era, infelizmente, frequente, o meu tio sacou o cinto das calças e o meu primo levou pela medida grande. Uma imbecilidade, bem sei, mas os tempos eram outros.

Eu parei a dança, completamente aterrada, a achar tudo aquilo uma enorme injustiça  e, que me lembre, nunca mais dancei aquela treta.

Zorba e os restantes gregos ficaram para sempre associados a festa estragada e porrada de criar bicho.

E assim continuam.

Cá estamos nós, portugueses, aos pulinhos, a ajoelhar até não poder mais e, apesar de dançarmos ao som da música como nos mandam, a levar porrada todos os dias e os gregos, os sacanas dos gregos que começaram a dança, a estragarem a merda da festa.


(Ok, concedo que a culpa também é nossa, que gostamos demasiado de bailaricos e festarolas...)

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Saborear um livro

A história é simples, parece ter sido escrita para se tornar argumento de filme e já li uma crítica onde a comparam a Slumdog Millionaire...

Mas nunca li um romance onde as descrições culinárias apelassem tanto aos sentidos como este.

Da cozinha indiana à cozinha francesa, era salivar a imaginar os sabores, as texturas, os cheiros. Um livro de comer e chorar por mais.


Carregar o mundo às costas

Finalmente consegui ir fazer a massagem que a R. me ofereceu nos meus anos.

Só percebi verdadeiramente como estava a precisar destes mimos quando a massagista me descobria contracturas em músculos que já nem me lembrava que existiam.

Ao fim de hora e meia, com sessenta minutos totalmente dedicados às minhas costinhas, saí de lá muito melhor. Agora é manter.


Pois. Mas onde é que vou carregar os fardos da vida diária??


segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Happy owlloween

Amizades III

Amizades II

A G. e eu somos amigas há mais de um quarto de século. Das amigas do coração é a mais recente e, provavelmente, aquela com quem menos falo e estou. Mas a distância e a ausência em nada afectam a nossa amizade.

Nos momentos mais complicados da minha vida a G. foi a única que esteve sempre presente, para me ouvir sem me criticar, para me dar uma opinião sem esperar que a seguisse, para me ajudar a levantar, para me fazer rir quando via as lágrimas a chegar.

Eu sei que tens razão, G. Mas, mais uma vez, não sei se vou ter coragem para seguir o teu conselho.

Mas vou tentar. E, qualquer que seja o resultado, sei que vais estar lá para transformar em riso as minhas lágrimas. Obrigada, amiga.

Amizades

Há cinco anos, por esta hora, ía a caminho do IPO para ver a T. que estava a sair do recobro depois duma mastectomia.

Esta manhã, mal acordou, a T. enviou-me um mensagem a dizer como era bom estar viva e a lembrar-me como é importante a amizade que nos faz largar tudo para estar presente quando é preciso.

Parabéns por mais um ano, amiga.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Raining

Andei todo o dia com estas duas na cabeça





O video downloader deu o berro, por isso para ouvir os temas é seguir o link das imagens

Estava a precisar de miminhos

E nada melhor do que receber um tratamento facial seguido de uma maquilhagem profissional, tudo à borla e feito por estes queridos da Dior.

Claro que não são tão bons que me deixem ficar como a pequena que está abaixo, mas enfim. Foi um mini boost na auto-estima, que anda um bocadito lá em baixo.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Haja vergonha!!

Há uns tempos souberam que ele ia ser despedido.

Parece que o pessoal com quem lidava gostava dele e, como a noticia surgiu de forma completamente inesperada (que se há-de fazer, é a contenção, já começam a cair cabeças), fizeram-lhe uma festa de despedida, compraram o bolo, um presente, deram abraços e beijos, desejaram felicidades e que encontrasse um local com melhores "patrões".

Ontem vi-o novamente no refeitório. Deve ter vindo ver os amigos.

Hoje comentei com o pessoal que lhe fez a festa. Estavam tão felizes...

Parece que quando foi despedido já sabia que era por pouco tempo. O lugar continuava lá, para ele.

Antes era administrador duma qualquer área. Agora é director de uma área que acabaram de criar.

A merda nós já sabíamos que não mudava. Agora sabemos que as moscas também são as mesmas.

Puta que os pariu!

domingo, 16 de outubro de 2011

Há alguem a precisar de reler "O Principezinho"...

"- Adeus, disse a raposa. Vou dizer-te o meu segredo. É muito simples: só se vê bem com o coração. O essencial é invisível para os olhos.
...
...
- Foi o tempo que perdeste com a tua rosa que tornou a tua rosa tão importante.
...
...
- Os homens esqueceram esta verdade. Mas tu não deves esquecê-la. Ficas para sempre responsável por aquele que cativaste. És responsável pela tua rosa."


domingo, 9 de outubro de 2011

Crimes no feminino

Sempre fui fã da literatura policial. Mas, ao longo dos anos tenho criado uma predilecção especial pelas "mulheres do crime", começando na muito velhinha Agatha Christie e terminando nas muito recentes, como a Camilla Lackberg, que só descobri agora.

De algumas, as favoritas, tenho todas as obras publicadas. De outras, apenas um ou outro trabalho, nem sempre porque não goste do estilo.

Talvez por ter acabado de ler "The stone cutter" da Camilla Lackberg apeteceu-me fazer uma pequena homenagem às female mystery writers.