quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Mad Men

Adoro a série.

Adoro os trapinhos das várias secretárias, esposas e amantes da série.

Adorei a colecção  Banana Republic-Mad Men


Este já cá mora.

Fica-me a matar.

Vai ser apresentado à sociedade já no próximo sábado.

Agora só falta arranjar um Mad Man.
Já devia ter mudado o calendário aqui ao lado mas, com o calor que está, acho que agora é que estamos em Agosto.

A minha manhã

Manhã a caminho do trabalho.
Depósito na reserva.
Deixa pôr gasolina já aqui, no meio de nada (ou melhor, numa via rápida).
Pré-pagamento, claro, pedimos desculpa pelo incómodo.
Tirar a chave da ignição, pegar na carteira, fechar o carro, entrar, pagar.
Voltar, abrir o carro, atirar as chaves e a carteira lá para dentro, pegar na mangueira, meter a gasosa, colocar a mangueira de volta ao seu respectivo suporte.

Dirigir-me para o lugar do condutor e a BESTA DO CARRO TINHA FECHADO AUTOMATICAMENTE.

Ficar de mãos a abanar, com ar de parva.

Ficar a saber que não há telefone fixo naquela estação da BP, que as p...s das empregadas não emprestam os telemoveis para uma alma em aflição (que tenham um ataque de sarna!).

Agradecer ao santo protector ter aparecido um taxista para meter gasolina. Voltar a Lisboa, ir a casa da mamã buscar chaves de casa, ir a casa buscar chave sobresselente do carro, agradecer mais uma vez ao santo protector saber onde é que estava a chave (nem foi preciso andar a chafurdar nas várias camadas sedimentares que cobrem todas as poucas divisões da minha casa).

Nunca mais voltar a dizer mal dos taxistas (excepto daqueles do aeroporto, desculpem lá mas esses não pode deixar de ser).
A vidinha desde que voltei dos States não tem sido nada fácil.

Há 1 semana por esta hora estava a chegar a Lisboa depois de ter acordado no dia anterior à 6 da manhã, ter uma reunião/visita a começar às 7h15m e a durar 7 horas, seguida de viagem de 1 hora até LA, 10h de viagem para Londres, oito horas de diferença horária, esperar 6 h em Heathrow e finalmente home sweet home.

Esgotada, sem energia para desfazer as malas mas sem sono nenhum, claro.

Dia seguinte, logo de manhã, sem qualquer pachorra, ter uma reunião "memorandos da troika" onde só me apetecia encher de estalos a cara gorda do Humpty Dumpty que estava à minha frente.

O resto dos dias tem decorrido da mesma forma. Trabalho, trabalho, sonos todos trocados, ontem uma directa para terminar um documento que um qualquer imbecil vai chamar de seu (na melhor das hipóteses) ou vai alterar, fazer merda e dizer que a culpa é da "perita" (na pior das hipóteses).

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

California here I come

Dentro de 5 horas tenho de estar no aeroporto para iniciar a longa viagem até à Costa Oeste dos EUA.

O táxi já está marcado, mas a mala claro que ainda está por fazer. Não há volta a dar, nem o app perfeito me valeu.

O trabalho e as chatices não me dão descanso, é mails até agora.

Lá vai mais vez uma mala cheia de roupa para depois não saber o que vestir!

terça-feira, 13 de setembro de 2011

A pão e água

Nunca estive muito interessada em  perceber que raio de concurso era aquele das sete maravilhas da gastronomia portuguesa. Não sei como foram seleccionadas, votadas, nem me interessa quem ganhou o quê. Como tal também não vi o espectáculo em que foram apresentados os vencedores.

Mas, num daqueles acasos felizes, fiz zapping quando o Mário Zambujal, que parece gostar de pasteis de Belém, atravessou uma dúzia deles na goela do Miguel Relvas com aquele comentário do "com tantas maravilhas que a gastronomia portuguesa tem, o povo, Sr. Ministro Miguel Relvas  não pode ser condenado a ficar a pão e água!"

Grande Mário Zambujal. Que saudades do "Pão Com Manteiga"!

FNO a meio gás

As insónias, as cervicalgias e o stress de aturar diariamente uma administração que a perspectiva de estar a prazo torna cada vez vez mais incompetente estavam a dar-me conta da paciência e da disposição.

Mesmo assim, lá consegui arranjar energia para ir até à FNO.

Muita gente, demasiada gente. Gente bonita, gente de morrer, de susto e de riso pelo ridículo. Aposto que algumas entorses pelos saltos vertiginosos de que a calçada portuguesa é tão amiga (os ortopedistas agradecem).

Mas estive sempre a meio gás, com muito pouca pachorra para as minhas companheiras de "folia", sem apreciar verdadeiramente o espectáculo de uma cidade que por uma noite deitou a crise para trás das costas.

Esperemos que para o ano seja melhor