quarta-feira, 28 de setembro de 2011

A minha manhã

Manhã a caminho do trabalho.
Depósito na reserva.
Deixa pôr gasolina já aqui, no meio de nada (ou melhor, numa via rápida).
Pré-pagamento, claro, pedimos desculpa pelo incómodo.
Tirar a chave da ignição, pegar na carteira, fechar o carro, entrar, pagar.
Voltar, abrir o carro, atirar as chaves e a carteira lá para dentro, pegar na mangueira, meter a gasosa, colocar a mangueira de volta ao seu respectivo suporte.

Dirigir-me para o lugar do condutor e a BESTA DO CARRO TINHA FECHADO AUTOMATICAMENTE.

Ficar de mãos a abanar, com ar de parva.

Ficar a saber que não há telefone fixo naquela estação da BP, que as p...s das empregadas não emprestam os telemoveis para uma alma em aflição (que tenham um ataque de sarna!).

Agradecer ao santo protector ter aparecido um taxista para meter gasolina. Voltar a Lisboa, ir a casa da mamã buscar chaves de casa, ir a casa buscar chave sobresselente do carro, agradecer mais uma vez ao santo protector saber onde é que estava a chave (nem foi preciso andar a chafurdar nas várias camadas sedimentares que cobrem todas as poucas divisões da minha casa).

Nunca mais voltar a dizer mal dos taxistas (excepto daqueles do aeroporto, desculpem lá mas esses não pode deixar de ser).

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