quinta-feira, 28 de abril de 2011

Mafalda e Liberdade

Foi há mais de 30 anos, mas parece que foi ontem. E hoje. E se calhar durante mais 30 anos...

domingo, 17 de abril de 2011

Por uma daquelas coincidências que a vida tem, na véspera de ir para Nápoles ouvi esta canção na rádio.

Não ouvia isto há anos e anos mas, jovem adolescente, adorava esta música. Talvez fosse aquele som tipo valsa musette ou a enorme quantidade de name-dropping ou sei lá o quê.

Só consegui fazer o download desta versão


mas vale a pena ver o Peter Sarstedt na sua aparição no Top of the Pops em 1969. Aquele penteado e o bigode...não podia ser mais datado! E horrível!

Não é uma grande canção, pois não, mas continuo a achar que é gira. É o saudosismo, nada a fazer.

sábado, 16 de abril de 2011

Old love dies hard...

Ouvi-lo ansiar pela companhia de mulheres da idade dele, a falar da ex-mulher de forma tão apreciativa e a referir que nesta fase da vida, em que podia perfeitamente relaxar e passar uns tempos calmos, nada disso está ao alcance dele porque tem uma empreendora mulher mais nova... Que posso dizer? Estava a morrer de vontade de rir mas coloquei o meu sorriso mais compreensivo.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Ver Nápoles e morrer

Confesso que nunca percebi esta frase.

Há alguns bons motivos para associar Nápoles e morte. Assim de repente lembro-me de Camorra e trânsito caótico.

Está longe de ser a minha cidade italiana favorita. Da primeira vez fiquei com a ideia que era uma cidade para ser vista ao longe e de noite.

Confesso que o caminho do aeroporto para o hotel, com o daltónico taxista louco que não parou num único dos muitos sinais vermelhos que encontrámos e que desconhecia o significado de ruas com 2 sentidos de trânsito pode ter contribuido muito para esta minha ideia.

Dez anos depois não está nada melhor. Acho até que está mais degradada e a recente greve na recolha do lixo, cujos efeitos ainda se faziam sentir e de que maneira, juntou um pivete desgraçado a algumas zonas.




Como senão bastasse tudo isto, organizaram uns jantares tão inacreditáveis que estragaram a única coisa que eu pensava ser impossível estragar em Itália: a comida. Nunca na minha vida comi tão mal naquela terra!!

Vim de lá desolada. E como nos 2 dias de reunião tive 3 vezes mais trabalho do que estava planeado é seguro dizer que não fiquei com vontade nenhuma de voltar.

Dêem-me Roma e Florença, por favor.

terça-feira, 5 de abril de 2011

Por onde andou a coruja durante um mês?

Um mês sem posts mas não um mês sem acontecimentos, trabalho ou chatices.

Um mês com manifestações, greves e quejandos. E comentários e blogues sérios, divertidos, sensatos, imbecis ...

Um mês com Portugal desgovernado e cada vez mais à rasca.

Um mês em que  a coruja, que é incapaz de ir para arraiais nas Festas de Lisboa, caiu desasada nas Fallas de Valência. Não ter chamuscado as penas com a porra dos foguetes foi uma sorte!



Um mês com a coruja borralheira transformada em coruja Cinderela. Sem perder o sapatinho mas quase a afogar-se em chuva diluviana.

Um mês com o mocho a passar de príncipe a sapo, verde, como a inveja.

Um mês com uns bem merecidos copos numa noite de Verão antecipado na ria de Aveiro. Para animar as hostes, que o pessoal está mesmo necessitado.


Um mês à Bridget Jones: dias em dieta - 0; dias com 45 minutos de marcha - 5; quilos perdidos - 0; quilos ganhos - 1

Podia ter sido um mês melhor, mas foi o que se arranjou...