quarta-feira, 30 de maio de 2012

Eufemismo

"Esse vestido é bonito mas, no seu caso, acho que beneficiava com um que tivesse alguma "distracção" aqui na zona da cintura, está ver?"

(Não estava a falar comigo. Mas podia estar...)



terça-feira, 29 de maio de 2012

Coisas que não consigo perceber II

Por que é que temos de pagar a baixa da senhora, enquanto ela está nos EUA a acompanhar o filho?

As licenças sem vencimento não se aplicam nesta situação?

(E sim, tenho pena que o filho se tenha passado dos carretos quando percebeu que não conseguia fazer tudo e mais alguma coisa para ser famoso e em vez de se pôr a andar tenha matado uma pessoa. Deve ser duro para a mãe e para o resto da familia. Mas os meus descontos e impostos já não vão chegar para pagar as situações legais e legitimas, quanto mais as ilegalidades!)

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Frozen in time or back to the past

Já não ia lá há muitos, muitos anos.

Tal como o Pavilhão Chinês e o Fox-Trot, o Procópio fazia parte integrante da vida nocturna do meu grupo dos tempos de Faculdade e dos estágios que se lhe seguiram.

Na 6ªf, quando a S. sugeriu que fossemos lá tomar um copo depois do jantar dos 30 anos dela, pensei que ia regressar ao passado. E fui.

Estava lá tudo. As mesmas mesas, sofás, candeeiros e bric-a-brac.

Estavam lá todos. Com camisas vermelhas, rugas, copo na mão, cigarro na boca e o mesmo ar blasé de sempre.

Congelados no tempo.

Palavras ocas

Ontem foi um texto de 186 páginas que podia ocupar 90.

Hoje foi um de 155 páginas a dizer o que se pode dizer em, vá lá, 50.

Estou com os olhos em bico de tanta revisão.

E irritada por este tipo de estratagemas que põe empresas de formação, consultoria e quejandos a ganhar dinheiro com "trabalho" que não serve para nada.

Excepto para encher os bolsos a alguém.

Que não eu, claro. Para mim e para os outros "voluntários" (à força) são os agradecimentos da praxe. Quando temos essa sorte.

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Há vidas piores que telenovelas

Aos 56 anos já perdeu o marido (para o mar), um filho (para o suicídio), os pais (para a doença), outro filho (para a prisão) e já se tentou perder definitivamente por 2 vezes.

É para espantar que lhe doa a vida?

terça-feira, 22 de maio de 2012

Semelhanças

E pronto, lá chegou ao topo.

Está inchado como estes.



( dá para ver as semelhanças, não dá?)

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Coisas que não consigo perceber

Porque é que uma mulher de 36 anos, com uma doença genética (sem tratamento conhecido, deformante, com transmissão dominante aos filhos), casada com um bipolar, gastador compulsivo e desempregado, resolve ter um filho?

sábado, 12 de maio de 2012

Coisas que irritam a coruja II


O poder maior do pessoal menor

Hoje falei com uma senhora que parecia um dos "bonecos" do Ricardo Araújo Pereira.

Fiz um esforço dos diabos para me manter séria.

Rinite e sinusite

Estou assim



E o anti-histaminico que tomei ontem à noite em vez de me dar sono deixou-me com uma espertina até às 3 da manhã. E a boca mais seca que um bacalhau.

Se juntarmos 9 horas de trabalho, sempre a falar e duas horas a conduzir... Se me encosto, já não saio do sofá.

Só para dar uma ideia

Um texto em inglês e outro em português. Para traduzirem, sem limite de tempo.

1/3 das 11 seleccionadas confunde há com à na tradução para português.  Algumas das que fizeram a habilidade tinham licenciaturas em secretariado, línguas ou similares...

As traduções, seja em português ou inglês, são tão literais que são ridiculas.

Tempos verbais em inglês é mentira.

Quando não se sabe, inventa-se: fence = fença

A melhor de todas. Nancy was new to America. Tradução: A Nancy era uma novidade na América. A habilidosa é licenciada e, como não arranja emprego com o curso que tirou, dá aulas de inglês numa escola primária. O ensino da asneira deve começar logo de pequenino para ficar bem incutido!

"A sua tradução para inglês tinha algumas fragilidades. Como é que ía traduzir uma carta para inglês?" Resposta: "Bem, eu estou habituada a utilizar as ferramentas de tradução disponíveis na internet. Acho que não ía ter problemas". Pois, pois.

E pronto, foi só para dar uma pequena ideia do nível médio das melhores de 200...


sexta-feira, 11 de maio de 2012

One week later

Reunião foi um sucesso. Vou ter dificuldade em conseguir fazer melhor daqui a 2 anos. Principalmente em tempo de crise.

Vidro do carro aguentou a estadia no parque. Dois (2!) metros depois de ter arrancado, caiu completamente para dentro da porta.

Viagem com "vidro" de película plástica prometia ser cansativamente barulhenta até ter conseguido fita adesiva e ter transformado o "vidro" num lindo embrulho.

Dia da Mãe com almoço simpático. Aguentou-se bem à noticia da minha nova saída menos de 24 horas depois de ter chegado a Lisboa.

Chegar ao Crown Plaza de Schipol às 2 da manhã, começar reunião às 8, continuar fechada num hotel até 17,30 e seguir directo para o terminal 1 onde, quase 4 horas depois, voei de volta a Lisboa. Dizer que fui a Amesterdão parece-me ridículo. Não saí dos terrenos do aeroporto.

Mais 2 dias sem carro. Ou os elevadores de vidros são difíceis de arranjar ou as oficinas funcionam com muito pouca Precision.

Pipa de massa em táxis durante 2 dias. Calor miserável a transformar-me numa papa humana.

Ler os 11 curricula seleccionados dos 200 que foram recebidos em resposta ao pedido de secretária (para substituir a pouco competente secretária que, felizmente, se despediu de um emprego onde estava principescamente paga - parece que não aguentava o stress. Godspeed).

Não saber se havia de rir ou chorar com aqueles CVs. Percebe-se porque é que chegámos a este ponto e dificilmente saíremos dele.

Entrevistar as 8 seleccionadas. Continuar dividida entre o riso e o choro. Foi preciso chegar à oitava para termos alguém de jeito!

Viagem até ao Algarve. Trabalhar das 11 às 20,30.

Sentada na cama de hotel a escrever post. E a pensar se não deveria dar uma volta à vida que levo.

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Raining cats and dogs

Fim do segundo dia.
Farta de hotel e salas de reunião. Nos curtíssimos intervalos livres o tempo de "pancadaria" não dá tréguas.
Durante a viagem o elevador de um dos vidros do carro partiu-se sabe-se lá como. Consegui-o segurar  com umas cunhas de papel. Como o parque não é coberto e ainda não tive tempo de ver se o truque resultou não sei se o carro sobreviveu a um assalto ou se já está transformado em banheira.