segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Happy owlloween

Amizades III

Amizades II

A G. e eu somos amigas há mais de um quarto de século. Das amigas do coração é a mais recente e, provavelmente, aquela com quem menos falo e estou. Mas a distância e a ausência em nada afectam a nossa amizade.

Nos momentos mais complicados da minha vida a G. foi a única que esteve sempre presente, para me ouvir sem me criticar, para me dar uma opinião sem esperar que a seguisse, para me ajudar a levantar, para me fazer rir quando via as lágrimas a chegar.

Eu sei que tens razão, G. Mas, mais uma vez, não sei se vou ter coragem para seguir o teu conselho.

Mas vou tentar. E, qualquer que seja o resultado, sei que vais estar lá para transformar em riso as minhas lágrimas. Obrigada, amiga.

Amizades

Há cinco anos, por esta hora, ía a caminho do IPO para ver a T. que estava a sair do recobro depois duma mastectomia.

Esta manhã, mal acordou, a T. enviou-me um mensagem a dizer como era bom estar viva e a lembrar-me como é importante a amizade que nos faz largar tudo para estar presente quando é preciso.

Parabéns por mais um ano, amiga.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Raining

Andei todo o dia com estas duas na cabeça





O video downloader deu o berro, por isso para ouvir os temas é seguir o link das imagens

Estava a precisar de miminhos

E nada melhor do que receber um tratamento facial seguido de uma maquilhagem profissional, tudo à borla e feito por estes queridos da Dior.

Claro que não são tão bons que me deixem ficar como a pequena que está abaixo, mas enfim. Foi um mini boost na auto-estima, que anda um bocadito lá em baixo.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Haja vergonha!!

Há uns tempos souberam que ele ia ser despedido.

Parece que o pessoal com quem lidava gostava dele e, como a noticia surgiu de forma completamente inesperada (que se há-de fazer, é a contenção, já começam a cair cabeças), fizeram-lhe uma festa de despedida, compraram o bolo, um presente, deram abraços e beijos, desejaram felicidades e que encontrasse um local com melhores "patrões".

Ontem vi-o novamente no refeitório. Deve ter vindo ver os amigos.

Hoje comentei com o pessoal que lhe fez a festa. Estavam tão felizes...

Parece que quando foi despedido já sabia que era por pouco tempo. O lugar continuava lá, para ele.

Antes era administrador duma qualquer área. Agora é director de uma área que acabaram de criar.

A merda nós já sabíamos que não mudava. Agora sabemos que as moscas também são as mesmas.

Puta que os pariu!

domingo, 16 de outubro de 2011

Há alguem a precisar de reler "O Principezinho"...

"- Adeus, disse a raposa. Vou dizer-te o meu segredo. É muito simples: só se vê bem com o coração. O essencial é invisível para os olhos.
...
...
- Foi o tempo que perdeste com a tua rosa que tornou a tua rosa tão importante.
...
...
- Os homens esqueceram esta verdade. Mas tu não deves esquecê-la. Ficas para sempre responsável por aquele que cativaste. És responsável pela tua rosa."


domingo, 9 de outubro de 2011

Crimes no feminino

Sempre fui fã da literatura policial. Mas, ao longo dos anos tenho criado uma predilecção especial pelas "mulheres do crime", começando na muito velhinha Agatha Christie e terminando nas muito recentes, como a Camilla Lackberg, que só descobri agora.

De algumas, as favoritas, tenho todas as obras publicadas. De outras, apenas um ou outro trabalho, nem sempre porque não goste do estilo.

Talvez por ter acabado de ler "The stone cutter" da Camilla Lackberg apeteceu-me fazer uma pequena homenagem às female mystery writers. 




It´s an injustice, it is!

A partir de amanhã os dias no trabalho vão ser ainda mais difíceis.

Estarão de volta 2 pessoas que, por motivos diferentes, estiveram afastadas mais de um ano e cujo regresso está a deixar em desassossego todo o grupo, pelo mau ambiente que conseguem criar.

O nosso pequenito costuma dizer que se vamos na auto-estrada e no nosso lado só vemos carros em sentido contrário ao nosso, o melhor é pararmos porque vamos em contra mão.

Mas há quem prefira ver as coisas de outra maneira: são os outros, o mundo, que está contra elas, almas impolutas, que se sentem incompreendidas e injustiçadas.

É a síndrome do Calimero.

Ia escrever sobre isto mas, à procura duma imagem,acabei por encontrar aqui um texto que explica na perfeição os Calimeros deste mundo e que não resisti a transcrever:


Os Calimeros dos tempos modernos sabem-se gente infalível. Incapazes de deslizar para o erro. Supõem-se detentores de uma condição sobre-humana. O que adensa neles a sensação de injustiça, enquanto os que mandam não os escolherem para a casta reduzida dos que partilham o poder. Reagem com virulência. Por um lado, todos os outros são desvalorizados ao estatuto de incompetência. Só o Calimero é que teve a graça divina da competência intelectual. Daí à infalibilidade é um simples passo. Por outro lado, o Calimero é congenitamente desconfiado. Sente-se perseguido por todos, é a vítima das injustiças do mundo que nasceu para estar virado contra si; Calimero cultiva a desconfiança metódica. Está sempre de pé atrás em relação ao que os outros fazem. À partida, avalia-os com a sua superior bitola, num diagnóstico nada simpático: o que os outros fazem é revelador da incompetência genética que os domina. Ele é o único agraciado com o dom do saber fazer bem.
 
Está tudo dito.
 
 

sábado, 8 de outubro de 2011

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

O Tico, o Teco e o meu karma

Foi por um triz que não acumulei mais um pouco de mau karma.

Também foi por um triz que não levei com um carro em cima, mas desta vez tinha mesmo que evitar matar mais um pobre de um esquilo.

O patetinha atravessou de repente o acesso de Alcântara para a ponte e, pondo em risco a minha vida e o meu pobre carro, lá consegui não o atropelar.

E digo mais um porque há uns anos também me cruzei subitamente com um antepassado deste. O pobre não teve tanta sorte porque, naquela descida, para me matar não precisava de nenhum carro a bater, uma travagem intempestiva e já era. Assim, foi ele. RIP

Parece que a colonização de Ticos e Tecos que fizeram em Monsanto foi um sucesso e que só mesmo os atropelamentos é que dão  cabo deles.



Mas desta vez foi bom karma para os nós os dois. Boa!


A caça ao tesouro

No princípio do ano reuniram todos os responsáveis e explicaram-nos que a situação estava muito mal, muito mal, mas que tinham um plano estratégico e que o objectivo era cortar despesas, produzir mais com menos, blá, blá, blá

Para isso apresentaram-nos logo ali a nova aquisição: mais um administrador especialmente contratado para a área da auditoria! Só para explicar o conceito do mais com menos, digo eu.

Hoje fui chamada à Administração. Não percebi muito bem o que fui lá fazer.

Para ouvir a DC dizer verdades evidentes com ar muito contristado? "As pessoas andam infelizes, as pessoas andam tensas, as pessoas andam com medo" Really???  Porque será? Afinal só são postas no olho da rua dum dia para o outro. Afinal os que vão para a rua são escolhidos apenas pelo critério "estão cá há menos tempo, a indemnização é menor" e não porque são os piores no seu trabalho e passamos muito bem sem eles. Afinal os amiguinhos ficam sempre por cima e os outros que amochem. Assim de repente já me parecem boas razões para o pessoal andar irrequieto

Depois de mais uma série de parvoíces, veio a melhor de todas.

Parece que ao fim deste tempo todo ainda não sabem bem onde andaram a gastar o dinheiro. Dá ideia que está escondido, que desapareceu, que as contas estão mal feitas, que, que , que. E também não sabem bem como fazer aparecer mais dinheiro.

E então que ideia tiveram as alminhas? Contratar a Deloitte, pois claro! Afinal o tal auditor e os 30 administradores que lá têm não eram suficientes para tão grande tarefa!

Mas parece que a Deloitte até vai ser baratinha. Uns milharzinhos de euros sem importância nenhuma. Mas só recebem se descobrirem o dinheiro. Pois é, é uma caça ao tesouro. 'Tadinhos.



quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Trash, trash, trash






Quando pensava que uma já era demais descubro que há pelo menos 10 destas coisas merdosas nas bancas todas as semanas!!!








Playing with fire

If you are going to play with fire
Be prepared to burn your wings

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

O urubu e a Juliadite

A Isabel Vaz explicava tudo de forma clara, sensata e sem sensacionalismos. Verdades que ninguém parecia querer ouvir.

O urubu continuava com aquele ar deprimido/deprimente a dizer lugares comuns, a tentar convencer-nos que o que vemos nas reportagens da televisão é o retrato real do país. Pois, pois.

A Judite desde que foi para a TVI ganhou uns laivos de Júlia, só intervenções imbecis, a puxar para a polémica inútil, a interromper raciocínios que importava levar até ao fim. Dêem-lhe mais uns anitos e ainda vai acabar a apresentar um reality show