quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Hola!

Estas viagens de 24 horas passadas entre o aeroporto e o hotel já começam a ser uma seca. Amanhã lá vou para mais uma.

Espero que pelo menos dê para uns copos que a noite promete estar fria...

Balls


Eu até estava para dizer só umas palavras de circunstância, tipo muito obrigada por estar aqui, são uma instituição muito importante nesta área, este evento é o maior de todos, blá, blá, blá, tudo verdade mas do mais banal possível que estas sessões de abertura são sempre para este género de discurso.

Mas o Presidente Regional falou antes de mim e começou a encher-me o saco. Já há 2 semanas, numa outra cerimónia, tinha tido um discurso do mesmo tipo, totalmente descabido para o evento e eu deixei passar, que a ocasião era de festa e não estávamos ali para chatear os aniversariantes.

Mas hoje, quando voltou com aquele discurso de merda, dito num tom jocoso, como se todos nós fossemos uns incompetentes sem noção de nada, irritei-me. A forma como o disse tornou ainda pior tudo o que disse.

Vai daí, comecei com as banalidades do costume "e era só isto que eu queria dizer mas, já agora..." e fui-me a ele.

No fim ouve vários que me vieram dar os parabéns. "Esteve muito bem" dizia o JCR para o LM, que não tinha estado na sala. O AF foi mais directo: "Foi-lhe às bolas".

Ou como diria o meu querido chefe: entijolei o camelo!

terça-feira, 20 de novembro de 2012

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Tinha de haver uma explicação




Bem me parecia que estava doente...

Acho que é doença crónica.

Será que dá para reforma antecipada?

terça-feira, 13 de novembro de 2012

E depois, mais um motivo para choro...


Durante a tarde fui assistir a um debate onde tive a oportunidade de ouvir o Jacques Attalli.

E depois do ouvir só me apetecia voltar a chorar.

Porque as coisas são piores do que são.

Opção 2 para o maldito video

Felizmente à hora de almoço tive uma segunda opção para aquela coisa do Marcelo.

Em vez de chorar de vergonha, rir até às lágrimas.

Porque as coisas são o que são.

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Obrigada por terem proíbido o video

Os atrasos no trânsito devido à passagem da tia rica fazem com que esteja aqui a matar tempo, porque todo o pessoal que esperava está atrasado e, muito provavelmente nem aparece. Mas como houve um, o mais importante, que telefonou a confirmar que vinha, cá estou à espera.

Aproveitei para ver o tal vídeo do Marcelo para os alemães.
Sem som.
Só me apeteceu chorar.
De vergonha.
Penso que o som só ia piorar a coisa até ao choro convulsivo ou ao parar intempestivo do vídeo (como me acontece quando a figura que os outros fazem me incomoda tanto que não consigo mesmo ver mais, envergonhada por eles, que parecem não ter vergonha (ou auto-critica) nenhuma.
Perante aquilo só posso agradecer a quem, lá na Alemanha, proibiu a passagem daquela coisa.
Por favor, não mudem de ideias!
Já bem basta estar, para sempre, no ciberespaço!

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

"Touch" ou não há coincidências

Talvez seja verdade que estamos ligados por teias invisíveis, regidos por leis matemáticas ou seja o que for. E que, se calhar, não há mesmo coincidências e tudo o que acontece é predestinado.

Hoje a Isabel M., que eu não via há anos, veio ter comigo para pedir um conselho profissional. Na conversa disse que estava com vontade de pedir a reforma e que a única coisa que a impedia era o medo de sentir falta do trabalho. Nós temos destas coisas, gostamos mesmo muito do que fazemos. caso contrário isto andaria muito pior. Mas adiante.

Bem planeada a reforma até podia ser uma ideia para ela fazer outras coisas de que gosta. Como pintar, disse-me ela. Veio-me logo à ideia o meu amigo José A., não por estar reformado, mas a quem o gosto antigo pelo desenho e pintura levou a vários cursos pós-laborais na ESBAL, a várias exposições e a uma obra vasta. Há anos que o vejo acompanhado com o seu último caderno de esboços, sempre com pequenos desenhos ou pinturas que distribui alegremente pelos amigos. A Isabel também o conheceu há muitos (demasiados) anos quando estávamos as duas no início da nossa carreira profissional.

Plantar coisas, mexer na terra, era outra ideia da Isabel, que no entanto tem algumas limitações para o fazer sem esforço. Lembrei-me da minha querida Guida, da horta em Azeitão e do que nos divertimos na quinta. Sabes, disse à Isabel, ela é casada com o S.B, lembras-te dele claro, do nosso curso. Muito bem, responde ela. Tenho uma quinta em Azeitão, mas do outro lado. Junto à do Zé P, lembras-te dele, não? Claro, mais um nome do passado muito distante, que não via há anos.

De repente lembrei-me. Sabes que última vez que o vi foi há anos, em Sintra, numa exposição colectiva em que participava o José A.? A M., mulher do Zé P., era colega na ESBAL e expunha na mesma colectiva. Separaram-se, diz-me a Isabel. Ela continua a pintar e faz livros para crianças. Que giro, este mundo é tão pequeno.

Há uma hora, no café da minha chafarica onde fui comer qualquer coisa para continuar o dia que hoje está a ser comprido, entra a M. Fiquei aparvalhada a olhar para ela. O que é que fazes aqui (ainda por cima a uma hora tardia, quase pós-laboral)? Estou a trabalhar cá, comecei há pouco tempo a fazer aqui umas horas extra, porque precisavam de pessoal.

Estamos mesmo todos ligados, porra!