segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Cheguei na 4ªf ao fim da tarde e ainda não consegui arranjar um tempo de jeito para escrever qualquer coisa sobre uma cidade que adorei.

Eu e o mocho sempre fomos mais de Paris que de Londres. Há mais de 10 anos que não ia lá e achei que a cidade estava bem diferente do que eu me lembrava.

A melhor maneira que tenho para descrever o que senti: fez-lhes bem tornarem-se mais "europeus".

Fiz uma viagem de metro e tudo o resto foi andar, andar, andar. Teria sido excelente para perder peso, não fossem os almoços e jantares com excelente comida regada com ainda melhores vinhos. O livro de cozinha inglês pode ter sido o mais pequeno do mundo mas hoje em dia sabem bem o que andam a fazer e adaptaram muito bem a cozinha mediterrânica e oriental. E a comparação entre o preço de um bom vinho num restaurante inglês e o que se pratica nos restaurantes portugueses mostra bem a falta de vergonha dos nossos restauradores (e vinhos portugueses nas listas, nem vê-los, com excepção dos Portos LBV).

Antiquários (comprar algumas coisinhas para a minha colecção temática), alfarrabistas (idem), museus, livrarias (sempre), galerias (ficar a sonhar com uns Chagall de sonho), arquitectura (clássica e moderna), comida e bebida. Foram assim os meus dias em Londres.

Saldos, pois havia muitos, lá isso havia. Mas os preços do que verdadeiramente me seduzia é que nem em saldo lá chegava (talvez chegasse, mas o bom senso puxava-me para a realidade de uma crise que já se sente nos meus rendimentos). Para os grandes armazéns tinha-me dado muito jeito a Ana Fareleira, uma querida habituada a achar o que interessa (e a preços simpáticos) no meio da confusão de um grande department store. Assim, no que respeita a roupa e acessórios limitei-me ao window shopping.




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