quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Labirintos da memória

Uma das pessoas que estava no lançamento do livro do J. era o F.
Trabalhei com ele durante anos e, embora estivessemos em sectores diferentes, eram frequentes as conversas de café e alguns (muitos) almoços e jantares de trabalho.
Não o via há uns 3 ou 4 anos e fizemos uma festa.
Até aqui tudo bem.

Agora vem o pior,
Durante a hora e meia que durou aquela cena não me consegui lembrar do nome dele. Nada. Tentava, tentava e nada. Ainda estava esperançada que alguém o tratasse pelo nome, mas nada. Era só "Estás bom?" e " Há quanto tempo não te via!" e "Então como é a vida de reformado?". E nome, nada.
Já vinha no carro, a caminho de casa, quando finalmente me lembrei do nome próprio.
Lá por volta da uma da manhã, quase a adormecer, consegui lembrar-me do apelido.

Agora o pior, mesmo pior.
Durante todo o tempo que tentei lembrar-me do raio do nome, só me vinham à memória duas coisas. Ele era da família de antigos dirigentes do Benfica. Gente boa, portanto.
Tinha-lhe emprestado o meu precioso e velhinho "Os Doze Césares" do Suetonio há muitos anos. E o ganda malandro nunca mo devolveu!

A memória é mesmo lixada!

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