sexta-feira, 4 de março de 2011


Há 20 anos que é a minha vida.

Ajudei-o a nascer e a crescer. Nem sempre foi fácil. Lutámos contra tudo e contra todos para que viesse a ser um dos melhores na sua área.

Por isso, quando ontem o começaram a destruir, senti como um murro no estômago e uma desolação enorme.

Porque sei que não vão ficar por ali. Porque não têm honra nem vergonha e mentem despudoradamente.

E estamos tristes. Todos. Os que o sentiam como um filho e aqueles que dele nasceram e nele cresceram.

E por isso, quando hoje recebi a solidariedade amiga de alguém que também o vive como seu, chorei.

De tristeza, de desespero, de impotência.  

E de raiva, muita raiva...


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