quinta-feira, 12 de abril de 2012

Sou tão bom!

Claro que ele era a atracção principal do dia.

A apresentação, feita pela mulher, foi totalmente descabida mas deu logo o mote ao que seguiria.

Um discurso entre o paternalista e o auto endeusamento que deslumbra os neofitos e os fieis mas deixa os que conhecem a realidade da sua prática atónitos com tanto cinismo.

Ética, compassion, empatia, privilegiar o contacto, o escutar, bla, bla, bla. Palavras bonitas que não correspondem aos actos, dominados pela arrogância, ausência de contacto (até visual!) e um despachar tão rápido que poucas palavras são ditas ou escutadas.

O problema é que é ele tão bom a escrever como a falar.

E, em parte, será pelo que escreveu que será lembrado. E o endeusamento continuará...



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